NOTA OFICIAL

A Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba – ASPAS – vem a público reafirmar, de maneira firme e incondicional, sua posição em defesa da Advocacia Pública e de seus membros, que desempenham papel essencial na proteção da legalidade, na promoção da justiça e na garantia da probidade administrativa. São esses profissionais que asseguram a segurança jurídica necessária para a boa gestão do Estado e para a efetividade das políticas públicas em benefício da sociedade.

A atual discussão sobre a Reforma Administrativa não pode, em hipótese alguma, ser utilizada como pretexto para fragilizar ou suprimir direitos fundamentais de uma carreira que constitui verdadeiro pilar do Estado Democrático de Direito. Ao contrário, em um momento de tantas transformações institucionais, é preciso fortalecer a Advocacia Pública como instrumento de estabilidade, controle e eficiência na gestão estatal.

Nesse contexto, é imprescindível destacar o caráter remuneratório e alimentar dos honorários advocatícios. Longe de representar um privilégio, trata-se de um direito legalmente reconhecido no artigo 85 do Código de Processo Civil, fruto direto da complexidade e da responsabilidade do trabalho desenvolvido pelos procuradores. Além disso, esse recurso não gera qualquer ônus adicional para os cofres públicos, funcionando como instrumento de valorização da carreira e de incentivo à excelência profissional.

A ASPAS repudia, com veemência, toda e qualquer tentativa de desmonte, confisco ou relativização das prerrogativas já consolidadas da Advocacia Pública. Propostas que busquem reduzir ou descaracterizar os honorários advocatícios significam um ataque direto à autonomia funcional e à dignidade da categoria. Mais do que isso: constituem um grave equívoco estratégico, pois enfraquecem a capacidade de defesa do Estado e, por consequência, prejudicam o interesse coletivo que os procuradores têm a missão de resguardar.

A luta pela preservação dos honorários e das prerrogativas não é apenas uma pauta corporativa: é, em essência, a defesa da eficiência do Estado, da boa governança e da Justiça. Enfraquecer a Advocacia Pública é abrir espaço para a insegurança jurídica e para a má gestão do patrimônio público.

Por isso, a ASPAS reafirma que permanecerá em estado de vigilância e mobilização nacional, unida às demais entidades representativas, para assegurar que a Advocacia Pública seja respeitada e valorizada como merece.

Defender a Advocacia Pública é defender o próprio Estado e a Cidadania

Tese de Procurador da Paraíba questiona imutabilidade da coisa julgada em defesa da ordem econômica

 

Fortaleza, CE – A segurança jurídica da coisa julgada, reconhecida como uma das principais garantias constitucionais, foi tema de destaque no 51º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (CNPE), realizado em Fortaleza. O procurador do Estado da Paraíba, Eduardo Videres, apresentou a tese “Reflexões sobre a coisa julgada enquanto garantia fundamental”, aprovada com louvor, em que defende a possibilidade de relativização da coisa julgada em situações específicas, a fim de proteger a ordem econômica.

Durante a exposição, Videres ressaltou que o instituto deve ser analisado sob uma perspectiva constitucional mais ampla, e não restrita ao campo processual. Segundo ele, decisões judiciais conflitantes que concedem benefícios fiscais apenas a algumas empresas acabam criando desigualdade e favorecendo a concorrência desleal.

“Busquei abordar a coisa julgada sob uma ótica constitucional, refletindo sobre soluções para um problema prático da Procuradoria: a formação de decisões conflitantes que garantem vantagens fiscais a determinados contribuintes em detrimento de outros”, explicou.

A tese sustenta que, embora a coisa julgada seja essencial para a estabilidade das relações jurídicas, ela não pode inviabilizar a defesa de outros princípios constitucionais, como a isonomia e a preservação da ordem econômica. Nesses casos, argumenta o procurador, a revisão judicial de sentenças conflitantes se mostra necessária para evitar distorções no ambiente de negócios.

O trabalho foi bem recebido no congresso e abre espaço para um debate relevante: até que ponto a coisa julgada deve ser intocável, e em que medida sua flexibilização pode ser um instrumento legítimo para garantir equilíbrio entre segurança jurídica e justiça material.

Conflitos interfederativos na instalação do Comitê Gestor do IBS

A Emenda Constitucional nº 132/2023, que instituiu a reforma tributária, consagrou a adoção de um Imposto sobre Valor Agregado dual (IVA dual), criando o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), cuja administração competirá ao Comitê Gestor, composto por representantes dos estados e dos municípios, e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência da União.

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Apesar de serem dois tributos distintos, consideram-se “irmãos gêmeos”, pois possuem, por força constitucional, mesmos fatos geradores, bases de cálculo, hipóteses de não incidência e sujeitos passivos; imunidades, regimes específicos, diferenciados ou favorecidos de tributação; regras de não cumulatividade e de creditamento (artigo 149-B).

Assim, não é difícil visualizar os inúmeros conflitos que podem surgir a partir da dualidade de tratamento dos “irmãos gêmeos”. Afinal, uma vez que são idênticos, presume-se que os contornos jurídicos de ambos os tributos devem obedecer às mesmas lógicas. Pense-se, por exemplo, no caso em que o Carf fixe uma determinada tese acerca da CBS antes do mesmo tema ser enfrentado no Comitê Gestor do IBS. Tal decisão também deveria ser aplicada pelas instâncias julgadoras do IBS? Seria possível divergir? Como uniformizar?

Não são respostas fáceis. Todavia, evidencia-se que a problemática atual envolve um conflito intrafederativo, mais precisamente entre os municípios, e que acaba gerando um potencial embate interfederativo com os estados, qual seja: a instalação provisória do Comitê Gestor do IBS sem representantes dos municípios.

O artigo 156-B, §3º, da Constituição, inserido pela EC 132/2023, prevê que o Comitê Gestor será composto por 54 membros, sendo 27 representantes do estado e 27 dos municípios. Apesar de o IBS ainda não estar sendo exigido no exercício de 2025, é certo que sua estruturação é primordial para que possa operar normalmente a partir de 2026, quando se iniciará a exigência de uma alíquota teste do IBS.

Visando custear as despesas iniciais do Comitê Gestor, a União comprometeu-se a emprestar R$ 600 milhões de reais (R$ 50 milhões mensais), valor este que será amortizado com a arrecadação do IBS ao longo do tempo. Todavia, o montante mensal prometido pela União somente seria disponibilizado após a devida instalação do Comitê Gestor. Mas como instalá-lo sem a presença dos municípios?

Por força do artigo 483 da Lei Complementar nº 214 de 16 de janeiro de 2025, o Conselho Superior do CGIBS deveria ser instalado em até 120 dias contados da data de sua publicação.

Nesse contexto, a celeuma surge a partir do momento em que a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e a Federação Nacional dos Prefeitos (FNP) não conseguem definir, conjuntamente, as regras e demais pormenores da eleição para escolha dos representantes municipais no comitê. Por outro lado, os membros titulares e suplentes dos representantes dos estados e do Distrito Federal no Diário Oficial da União de 11/4/2025, ou seja, dentro do prazo fixado pela Lei Complementar nº 214/2025.

Spacca
A FNP narra em sua inicial, que deu origem ao Processo 0718870-09.2025.8.07.0001, em trâmite na 11ª Vara Cível do TJ-DFT, que a CNM aprovou um edital e um regulamento eleitoral, incorporando a esses documentos todas as posições defendidas pela CNM, a despeito da oposição da FNP quanto à higidez e à legalidade do processo eleitoral sob tais condições. A liminar fora concedida, de modo a suspender o processo eleitoral, sendo a decisão confirmada pelo TJ-DF no Agravo de Instrumento 0714569-22.2025.8.07.0000.

Acontece que, por tabela, os estados, que não participam da referida disputa, viram-se diante do seguinte questionamento: seria possível, sem a inicial participação dos municípios, instalar o Comitê Gestor provisório previsto para o exercício de 2025, no artigo 484 da LC 214/2025?

A partir disso, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) formalizou uma consulta ao Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Conpeg), no qual questionou acerca da possibilidade de adoção de iniciativas relativas à instalação e aos demais atos relativos ao funcionamento do Conselho Superior do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CG-IBS), com a participação apenas dos membros representantes dos Estados e do Distrito Federal.

O Fórum Nacional das Consultorias Jurídicas das Procuradorias-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Fonacon), órgão auxiliar do Conpeg, emitiu parecer jurídico em resposta à consulta do Comsefaz, o qual foi homologado pelo Conpeg.

O parecer do Fonacon sustenta, em linhas gerais, que a própria Lei Complementar 214/2025 já fornece a chave para solucionar o impasse: o artigo 483, § 1º, II, b, prevê a “instalação ex lege” do Conselho Superior do CG-IBS na data-limite de 120 dias (ou seja, em 16 de maio de 2025) caso nem todos os seus membros tenham sido indicados, precisamente para evitar que litígios atrasem a execução da reforma tributária. Como os 27 representantes dos estados e do Distrito Federal foram regularmente publicados no DOU em 11 de abril de 2025, enquanto a escolha dos representantes municipais ficou paralisada por disputas eleitorais judicializadas entre CNM e FNP, o parecer conclui que nenhuma norma impede o funcionamento provisório do colegiado com composição parcial.

A conclusão apoia-se também nos artigos 483 e 484 da LC 214/2025, que condicionam a liberação do financiamento federal de R$ 600 milhões — reduzido em 1/12 a cada mês de atraso — à comunicação oficial de instalação e à abertura de conta bancária pelo presidente eleito do comitê. A eleição do presidente e dos dois vice-presidentes, portanto, é vista como consequência lógica da instalação legal automática; sem esses cargos não seria sequer possível receber os recursos, o que comprometeria o cronograma de implementação do IBS.

Por fim, o Fonacon enfatiza que princípios constitucionais da continuidade do serviço público e da eficiência impõem evitar a paralisia do CG-IBS; sustenta que a ausência momentânea de representantes municipais não pode gerar assimetria federativa nem retardar a reforma, sobretudo diante da postura já proativa da União na implantação da CBS. Assim, declara-se juridicamente possível — e institucionalmente recomendável — que estados e Distrito Federal prossigam com todos os atos de constituição e funcionamento do comitê, inclusive a eleição da presidência, até que os municípios componham sua representação, ressaltando o caráter transitório, não excludente e pautado pela presunção de constitucionalidade da legislação.

Maturidade institucional
A partir da decisão dos estados de instalar o Comitê Gestor, naturalmente, surgiram as manifestações contrárias por parte de representantes dos municípios. Apesar disso, em medida que demonstra cautela, elegeu-se apenas o presidente, mas não os cargos de vice-presidentes, que poderiam ser ocupados pelos municípios.

Os argumentos apresentados pelo Conpeg, por meio do Fonacon, e que foram incorporados pelo Comsefaz para subsidiar a decisão de dar início aos trabalhos do comitê, demonstram a complexidade da relação interfederativa imposta pela reforma tributária, e que os conflitos, ainda na fase pré-inicial do IBS. Aliás, não apenas entre entes de níveis diversos, mas evidentemente disputas entre entes federativos de mesma natureza.

Tanto os fundamentos jurídicos expostos, notadamente a interpretação calcada na LC nº 214/2025, bem como na repercussão econômica do atraso no início do funcionamento do comitê, de perda de repasse de cerca de 50 milhões por mês, reforçam que os estados não poderiam se ver reféns de um conflito do qual sequer participam. Não bastasse, enquanto a União vem providenciando toda a estrutura para a operacionalização da CBS, os estados e municípios ficariam para trás, fragilizando-se a relação federativa entre os entes e possibilitando ainda mais proeminência à União.

Não são poucos os espaços em que as divergências ocorrerão. Afinal, os interesses do município de São Paulo são os mesmos daqueles dos municípios do interior da Paraíba? Ou os estados estarão comprometidos entre si em pautas que interferem nos municípios e vice-versa? Espera-se que o Conselho Superior do Comitê Gestor possua a maturidade institucional suficiente para manter o pleno funcionamento, com a harmonia possível, e com os meios adequados para não permitir que a União se sobreponha aos demais entes federativos por meio da construção da CBS e de seus contornos que, repita-se, é um “irmão gêmeo” do IBS.

Ademais, interessante a construção da solução apontada, demonstrando uma articulação dos estados a nível de Secretarias da Fazenda e de Procuradorias-Gerais dos Estados, de forma a conferir segurança jurídica à atuação do Comitê Gestor mesmo antes da sua existência.

Espera-se, portanto, que a reforma tributária não seja paralisada em razão de disputas por espaço, mas que o Comitê Gestor seja uma ampla e democrática instância apta a garantir os interesses dos entes federativos, e, sobretudo, dos cidadãos, que aguardam para saber o que, de fato, mudará em suas vidas com o novo sistema tributário inaugurado pela EC nº 132/2023.

Eliphas Neto Palitot Toscano
é procurador do estado da Paraíba, mestrando em Direito Econômico pela Universidade Federal da Paraíba, coordenador jurídico da Secretaria de Estado da Fazenda, representante da PGE-PB no Conselho de Recursos Fiscais e membro do Fórum Nacional das Consultorias Jurídicas das Procuradorias-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Fonacon).

Paraíba evita cobrança milionária e preserva R$ 60 Milhões em recursos públicos

O Estado da Paraíba conquistou uma importante vitória no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), garantindo a preservação de mais de R$ 60 milhões em recursos públicos. A decisão, resultado da atuação estratégica dos procuradores do Estado, reverteu um julgamento inicial desfavorável e afastou uma cobrança considerada indevida, que poderia comprometer investimentos essenciais à população.

A controvérsia girava em torno de uma cobrança imposta pelo Tribunal de Contas da União (TCU), referente a um suposto descumprimento de contrapartida em programas de assistência farmacêutica, ocorridos entre os anos de 1999 e 2007. No entanto, a Primeira Turma do TRF5, em julgamento ampliado, acolheu a tese de prescrição defendida pela Procuradoria-Geral do Estado da Paraíba (PGE-PB).

A virada no caso foi decisiva durante a sustentação oral do procurador Paulo Renato Guedes Bezerra, que demonstrou a aplicabilidade do Tema 899 de repercussão geral do Supremo Tribunal Federal (STF), evidenciando a inviabilidade jurídica da pretensão da União. Com essa decisão, os mais de R$ 60 milhões que deixaram de ser cobrados poderão ser direcionados a áreas prioritárias como saúde, educação, segurança e infraestrutura, beneficiando diretamente os paraibanos.

A vitória é reflexo de um trabalho coordenado e de alta qualificação técnica da equipe da PGE-PB, que contou também com a atuação dos procuradores Lúcio Landim Batista da Costa e Carlos Arthur de Almeida Baptista Ferreira Pereira nas fases iniciais do processo.

Para além do aspecto processual, essa conquista reforça o papel fundamental da Advocacia Pública na defesa da autonomia financeira do Estado e na viabilização de políticas públicas. A decisão também evita sanções fiscais e restrições em cadastros federais que poderiam impactar convênios e repasses cruciais para o funcionamento dos serviços públicos.

A Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba (ASPAS-PB) celebrou o resultado, destacando a relevância, muitas vezes “invisível”, do trabalho dos procuradores para a vida da população. Mesmo com a possibilidade de recursos aos tribunais superiores, a ASPAS-PB classifica a decisão como um marco jurídico e institucional, reafirmando a importância do fortalecimento da Advocacia Pública e do reconhecimento da PGE como uma instituição essencial para a guarda do interesse público e da responsabilidade fiscal.

Movimento Nacional pela Valorização da Advocacia Pública e centenário do procurador Evandro Costa foram destaques na reunião do Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape) esteve reunido, nesta terça-feira (18), em Salvador- BA. O encontro na capital baiana foi marcado pelo aniversário de 100 anos do procurador aposentado Evandro Dias Costa, que recebeu, em homenagem realizada pela  Associação dos Procuradores do Estado da Bahia (APEB), uma Medalha de Mérito da Advocacia Pública com seu nome. Ele participou da primeira diretoria da associação e teve relevante atuação em sua carreira.

Na ocasião, o presidente da Anape, Vicente Braga, lembrou a todos que em 7 de maio, em Brasília, acontecerá a 2ª edição do Movimento Nacional pela Valorização da Advocacia Pública e reforçou a convocação para que todos os procuradores participem. A ideia é que o encontro, que trará o tema “Advocacia Pública e Constituição: Um projeto inacabado”, seja ainda maior do que o do ano passado.

“A gente vai fazer mais um grande dia em Brasília, em defesa da autonomia orçamentária da advocacia pública […] Que a gente consiga repetir o 14 de maio de 2024, que eu acredito que foi quando o Congresso teve a oportunidade de ver mais procuradores e procuradoras naquela Casa. A gente tem tudo para fazer um evento maior ainda”, afirmou Vicente Braga, ao informar que a entidade lançará a Medalha Ulisses Guimarães, que prestigiará personalidades com luta reconhecida pela advocacia pública.

A atuação legislativa da Anape foi apresentada pelo diretor Fabrizio Pieroni, que apontou o PL 4015, que trata das atividades de risco, cuja emenda da advocacia pública está prevista para ser votada no dia 25 deste mês. Além de trazer atualizações sobre o andamento da PEC 17.  Já o diretor jurídico e de prerrogativas, Carlos Frederico Martins, trouxe um balanço da atuação da Anape no âmbito judicial.

A diretora de Direitos Humanos, Cristiane Guimarães, anunciou que já está disponível no site da Anape a pesquisa para diagnóstico sobre a realidade laboral e uso da tecnologia. O prazo para a participação vai de 10 de março a 13 de abril.

*Com informações da APEB

PGE/PB obtém importante vitória junto ao Tribunal de Contas

Na sessão plenária de hoje (4), o TCE/PB respondeu à Consulta nº 03748/24 formulada pela Procuradoria-Geral do Estado e decidiu que é possível a adesão externa, por órgãos não participantes da licitação, às atas de registro de preços vigentes firmadas sob a luz da Lei nº 8.666/93, mesmo depois de 30 de dezembro de 2023. Para o tribunal, precisa haver vantajosidade e o atendimento das exigências legais.

Conforme manifestação do relator, se já houve a licitação regular e o registro dos preços, não há razão para se proibir a adesão externa e exigir que o ente público tenha de realizar uma nova licitação, com todos os custos envolvidos, para contratação de bens e serviços mais caros para o Estado. Com a decisão, se alinhou ao entendimento de outros tribunais de contas, proporcionando segurança jurídica aos gestores e economia aos cofres públicos.

Procuradores do Estado da Paraíba participam de reunião do FONACON durante o 50º Congresso Nacional da ANAPE

Os Procuradores do Estado da Paraíba, Eliphas Neto Palitot Toscano e João Antônio Dias Morais, estiveram presentes na reunião do Fórum Nacional das Procuradorias Consultivas (FONACON), realizada em Goiânia no 50º Congresso Nacional da ANAPE (Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal).

Durante a reunião, foram deliberadas propostas para novos enunciados que servirão como orientação para as atividades consultivas dos Procuradores dos Estados e das Administrações Públicas. Além disso, houve discussões importantes sobre o calendário das próximas reuniões e atividades do FONACON.

A participação no FONACON é fundamental para o aperfeiçoamento da atividade consultiva, promovendo a troca de experiências e a harmonização de entendimentos jurídicos entre os Estados.

Congresso do IBAP lança a “Carta de João Pessoa”

O 28° Congresso Nacional do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública foi realizado entre os dias 14 e 16 deste mês em João Pessoa. Após a apresentação de diversos painéis, palestras e conferências, os organizadores redigiram um documento chamado “Carta de João Pessoa”, que destaca, entre outros temas, o compromisso da advocacia pública com a democracia em sua plenitude. Leia na íntegra, a Carta de João Pessoa.

Carta de João Pessoa/PB

Os congressistas do IBAP, reunidos em João Pessoa nestes dias de 14, 15 e 16 de agosto de 2024, renovam a incansável disposição para a busca da plena efetividade das normas constitucionais em defesa da vida e dos direitos e garantias fundamentais em um contexto de ameaças ao regime democrático e ao meio ambiente saudável e equilibrado.
Os debates realizados durante o 28º Congresso do IBAP evidenciam a importância de promover, cada vez mais, o diálogo interdisciplinar entre o Direito e outras ciências e saberes. Esse diálogo permite a compreensão e o enfrentamento às hostilidades à democracia e o exercício da Advocacia Pública.
O congresso realizado em João Pessoa foi um propício momento de debates sobre temas da humanidade, como litigância ambiental/climática, regulação das redes virtuais e inteligência artificial, defesa da democracia.
Das reflexões trazidas, os congressistas concluem o seguinte;
1-Danos ambientais são imprescritíveis. Impõe-se a reparação de danos continuados, inclusive no meio ambiente urbano, já que não há falar em ato consumado. Exorta-se os órgãos de advocacia pública a tomarem as medidas administrativas e judiciais cabíveis para fins de recuperação do meio ambiente pelos responsáveis pela degradação, diretos ou indiretos.
2-Reafirma-se a imprescindibilidade da adoção de metodologia interdisciplinar ou transdisciplinar para o desenvolvimento de estudos e pesquisas no campo do Direito. Nesse sentido, é inteiramente pertinente o aporte de abordagens no âmbito da teoria literária, da geografia humana, da biologia, da psicanálise, da sociologia e de outros campos do conhecimento humano.
3-A transparência dos sistemas de inteligência artificial é condição “sine qua non” para a legalidade de seu uso. Não se admite a coleta de dados pessoais não autorizados expressamente. O desenvolvimento da IA não pode descurar do estabelecimento de princípios éticos, que guiem seus resultados para o benefício coletivo. É necessário que seja assegurado acesso às bases algorítmicas, para que sejam combatidos eventuais vieses discriminatórios de raça, gênero, classe, posição política, religiosa, etc.
4-Os profissionais da defesa ambiental, em seus diferentes seguimentos, como o Direito, a Literatura, o Cinema, o Teatro, a Engenharia, dentre outros, vivenciam desafios e angústias que precisam ser a cada dia mais difundidos e compartilhados entre si, como medida individual e coletiva de melhor bem-estar psicossocial.
5-Os desastres ambientais não são ocorrências fortuitas, desgarradas dos comportamentos das populações e do sistema econômico. O capitalismo visa a acumulação, enquanto necessário é buscar a distribuição de riquezas e a redução de desigualdades.
6-É fundamental recuperar e enraizar a noção de que as cidades são feitas para as pessoas e não para atender a interesses imediatos de lucro.
7-A defesa da democracia, para além da conveniência política, constitui imperativo constitucional. A escalada da intolerância, representada pela ascensão da extrema direita no mundo e no Brasil é, nessa medida, fenômeno que causa extrema preocupação. É importante que as instituições de Estado, cujo compromisso com a guarda dos valores constitucionais constitui obrigação inerente à sua condição, se mantenham fiéis à defesa da ordem democrática.
😯 Direito moral autoral, ao prever a intangibilidade das obras permite a sua defesa, pelo autor, de abusos observados nas redes sociais, o chamado “cancelamento”, cabendo ao Estado a proteção das obras que estão em domínio público.
9-Urge reconhecer a importância da participação da Advocacia Pública na construção de políticas climáticas efetivas para a mitigação dos danos decorrentes de eventos extremos, viabilizando o diálogo e a parceria entre a sociedade civil, iniciativa privada e Poder Público.
10-A identidade histórica brasileira, sintetizada e conformada pelo Poder Constituinte em 1988 contra o autoritarismo e as sempre renovadas ameaças ao princípio da soberania popular, clama por mais ordem democrática e cultura para a plena superação do hiato ainda sentido entre a representação política e a realidade social nacional.
11- A despeito da ideologia de que o mercado se auto-regula, apenas no espaço público democrático se faz possível colocar limites aos desejos de infinita obtenção de lucro em detrimento do meio ambiente e da vida, com justiça e bem estar para todo o povo brasileiro, o que faz da transparência e do controle social sobre todas as esferas de poder o fundamento republicano maior e inalienável.

Vida longa ao IBAP!

João Pessoa, 16 de agosto de 2024.

28º Congresso do IBAP começa em João Pessoa

Teve início na tarde desta quarta-feira, na sede da Fundação Casa de José Américo, em João Pessoa, o 28º Congresso do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública – IBAP, cujo tema “Democracia: Riscos e Perspectivas”, foi destacado pelos participantes de todas as regiões do país como sendo extremamente atual. O evento se estende até a próxima sexta.

Compondo a mesa dos trabalhos juntamente com o vice-presidente José Nuzzi Neto, Procurador de Autarquia do Estado de São Paulo; estiveram o procurador-geral do Estado da Paraíba, Dr. Fábio Brito; a presidente da Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba, Dra. Sanny Japiassú; o Dr. Harrison Targino, presidente da OAB-PB; Dr. Danilo Mota, procurador-geral de João Pessoa; Dra. Madalena Abrantes, Defensora Geral do Estado e a Dra. Amanda Vidal de Negreiros, procuradora chefe da União, na Paraíba.

Todo os participantes da mesa deram as boas-vindas aos congressistas que estão em João Pessoa. Para o PGE, Fábio Brito, o tema escolhido não apenas é um debate oportuno, como é essencial para o país, opinião compartilhada por todos os presentes.

O presidente da OAB, fez questão de destacar o trabalho de Sanny Japiassú em defesa da advocacia pública em toda a sua história de vida. Sanny agradeceu e parabenizou o presidente do IBAP, Carlos Frederico Marés de Souza Filho por ter escolhido nossa cidade para sediar o seu Congresso.

A programação do 28° Congresso do IBAP se estende na quinta e sextacom a seguinte programação:

Dia 15/8/2024 – Quinta-feira

9h às 12h – Comunicações

​Presidente de mesa: Juliana Torres (Professora de Direito Ambiental, Mediadora e Advogada)

TARDE

Painel II – Paz Mundial e Democracia

Presidente de mesa – Adriano Carvalho (Vice-Presidente da ASPAS)

​14h00 – Afonso Grisi Neto (Procurador Federal Aposentado) – A proteção da dignidade da pessoa humana: valor essencial na busca da paz mundial

14h30 – Márcia Semer (Procuradora do Estado/SP) – Ascensão da extrema direita e democracia

15h00 – Ricardo A. L. Camargo (Procurador do Estado/RS e Professor de Direito da UFRGS) – A lex mercatoria: caminho para a paz mundial

15h30 – Ricardo Oliveira (Escritor/PB) – Sinal de Alarme: a distopia literária como alerta sobre nosso futuro

Painel III – Inteligência Artificial

Presidente de mesa: Ana Beatriz Fernandes Coelho Chagas (Procuradora do Estado da Paraíba)

16h00 – Bernardo Felipe Estellita Lins (Engenheiro e Doutor em Economia) – Regulação de I.A.: motivações e desafios

16h30 – Miguel Câmara (Procurador do Estado de Pernambuco) – I.A. e Advocacia Pública

17h00 – Regina Piccolo (Advogada/SP e Mestre em Direito) – I.A., Ética e Racismo

17h20 – Homenagem ao Prof. Fernando Walcacer – Parte 2

Vídeo: Fernando Walcacer em entrevista concedida a Thais do Rio para a TV PUC Rio seguido de depoimentos de José Rubens Morato Leite (UFSC), Virginia Totti Guimarães (PUC-Rio), Rui Guimarães Vianna (IBAP), Adriana Iozzi Klein (Letras-USP), Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo (PGE-SP / IBAP), Marie Madeleine Hutyra de Paula Lima (IBAP), Celso Augusto Coccaro Filho (PGM/S.Paulo – IBAP), Rodrigo Mascarenhas (PGE-RJ), Danielle de Andrade Moreira (PUC-Rio) e Guilherme José Purvin de Figueiredo (FFLCH-USP / IBAP).

Painel IV – Liberdade de expressão e censura

Presidente de mesa: Paulo Renato Guedes Bezerra (Procurador do Estado da Paraíba)

17h30 – Celso Augusto Coccaro Filho (Procurador do Município/SP Aposentado, Advogado e Jornalista) – A censura indireta nas redes sociais, a dignidade humana e os direitos morais do autor

18h00 – Marcelo Semer (Desembargador do TJSP) – Liberdade de expressão,  discurso de ódio e autoritarismo

18h30 –  Sandra Cureau (Advogada e subprocuradora-geral da República aposentada) – Aspectos, restrições e garantias da liberdade constitucional de expressão e comunicação

​​​Dia 16/8/2024 – Sexta-feira

9h00 às 12h00 – Comunicações

Presidência:​ Marina de Moura Falcão (Procuradora do Estado da Paraíba)

​​TARDE

Painel V – Litigância Climática e Ambiental

Presidente de mesa: Renata Fabiana Santos Silva (Procuradora do Estado da Bahia)

14h00 – Mariana Barbosa Cirne (Procuradora Federal /AGU) – Advocacia Pública e Litigância Climática

14h30 – Marina Motta Benevides Gadelha (Advogada/PB)

15h00 – Talden Farias (Professor de Direito Ambiental da UFPB e da UFPE)

Painel VI: As PECs sobre a Advocacia Pública em tramitação

Presidente de mesa: José Nuzzi Neto (Vice-Presidente do IBAP)

15h30 – José Luiz Souza de Moraes (Procurador do Estado de São Paulo, Presidente da APESP)

16h00 – Sanny Japiassu (Procuradora do Estado da Paraíba, Presidente da ASPAS)

16h30 – Conferência de Encerramento: Direitos dos Povos Originários da América Latina e a Justiça Socioambiental no Antropoceno

Palestrante: Carlos Frederico Marés de Souza Filho (Professor de Direito Socioambiental PUC/PR – Procurador do Estado do Paraná)

Final: Leitura da Carta de João Pessoa-PB – 2024

João Pessoa se prepara para receber 28º Congresso Brasileiro de Advocacia Pública

O Instituto Brasileiro de Advocacia Pública – IBAP realizará em João Pessoa, entre os dias 14 a 16 de agosto, o seu 28º Congresso, comemorativo aos 30 anos de sua fundação. O tema central do evento será “Democracia: Riscos e Perspectivas”. O Congresso é uma parceria do IBAP com a ASPAS – Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba e a Procuradoria Geral do Estado da Paraíba. Durante três dias consecutivos, os participantes do evento terão oportunidade de debater temas como Democracia e Paz Mundial, Liberdade de Expressão e Censura, Inteligência Artificial, Literatura e Interdisciplinaridade, Litigância Climática e Ambiental, Ecologia, Psicanálise e Advocacia Pública. Estão previstas palestras, painéis e comunicações individuais.

O evento será realizado nas dependências da Fundação Casa de José Américo, na praia de Cabo Branco e terá início com o credenciamento às 13h30 do dia 14 de agosto, próxima quarta-feira.

 

PROGRAMAÇÃO DO 28º CONGRESSO DO IBAP

Abertura

  • Dia 14/8/2024 – Quarta-feira

13h30 – Credenciamento

14h00 – Abertura do Congresso

Carlos Frederico Marés de Souza Filho (Presidente do IBAP), Fábio Brito Ferreira (Procurador Geral do Estado/PB) e Sanny Japiassu (Presidente da ASPAS)

14h15 – Homenagem ao Prof. Fernando Walcacer – Parte 1

Vídeo: Participação de Fernando Walcacer no 24º Congresso Brasileiro de Advocacia Pública  em 24/6/2020 seguido de depoimentos de Guilherme José Purvin de Figueiredo (PGE-SP / FFLCH-USP), Danielle de Andrade Moreira (PUC-Rio), Paulo Affonso Leme Machado (UNIMEP), Senise Freire Chacha (PGE-MS), Ricardo Antonio Lucas Camargo (PGE-RS / UFRGS), Pedro Curvello Saavedra Avzaradel (UFF); Sheila Cavalcante Pitombeira (UNIFOR / MP-CE).

14h30 – Palestra de Abertura: “O papel do Direito na Sociedade Contemporânea e a Emergência Climática”

  • Paulo Peretti Torelly (Procurador do Estado/RS)

Painel I: Literatura, Direito e Interdisciplinaridade

Presidente de mesa: Roberto Angotti Jr. (Diretor do CEJUR da Procuradoria Geral do Município/SP)

15h00 – Guilherme Purvin (Pesquisador de Pós-Doutorado USP, Escritor) – Neoconstitucionalismo Andino, Literatura, Memória e Resistência.

15h30 – Lucíola Maria de Aquino Cabral (Procuradora do Município de Fortaleza/CE) – Direito Urbanístico e a obra de Italo Calvino.

16h00 – Maria Analice Pereira da Silva (Professora do Curso de Letras do IFPB – João Pessoa/PB) – Literatura e Revolução em Leonardo Padura.

16h30 – Sheila C. Pitombeira (Procuradora de Justiça/CE) – Direito das Mudanças Climáticas e o semiárido sob a perspectiva de Vidas Secas, de Graciliano Ramos

17h00 – Zélia Bora (Professora de Literatura da UFPB) – As contradições epistemológicas da Ecocrítica e o caso Latino Americano

18h00 – Palestra: Ecopsicanálise: Para uma ética melancólica de uma ecologia escura – Henry Krutzen (Psicólogo e Psicanalista)

19h00 – Coquetel – 30 anos IBAP

OBS: Lançamentos de livros das entidades e associados

 

  • Dia 15/8/2024 – Quinta-feira

9h às 12h – Comunicações

​Presidente de mesa: Juliana Torres (Professora de Direito Ambiental, Mediadora e Advogada)

TARDE

Painel II – Paz Mundial e Democracia

 

Presidente de mesa – Adriano Carvalho (Vice-Presidente da ASPAS)

14h00 – Afonso Grisi Neto (Procurador Federal Aposentado) – A proteção da dignidade da pessoa humana: valor essencial na busca da paz mundial

14h30 – Márcia Semer (Procuradora do Estado/SP) – Ascensão da extrema direita e democracia

15h00 – Ricardo A. L. Camargo (Procurador do Estado/RS e Professor de Direito da UFRGS) – A lex mercatoria: caminho para a paz mundial

15h30 – Ricardo Oliveira (Escritor/PB) – Sinal de Alarme: a distopia literária como alerta sobre nosso futuro

 

Painel III – Inteligência Artificial

Presidente de mesa: Ana Beatriz Fernandes Coelho Chagas (Procuradora do Estado da Paraíba)

16h00 – Bernardo Felipe Estellita Lins (Engenheiro e Doutor em Economia) – Regulação de I.A.: motivações e desafios

16h30 – Miguel Câmara (Procurador do Estado de Pernambuco) – I.A. e Advocacia Pública

17h00 – Regina Piccolo (Advogada/SP e Mestre em Direito) – I.A., Ética e Racismo

17h20 – Homenagem ao Prof. Fernando Walcacer – Parte 2

Vídeo: Fernando Walcacer em entrevista concedida a Thais do Rio para a TV PUC Rio seguido de depoimentos de José Rubens Morato Leite (UFSC), Virginia Totti Guimarães (PUC-Rio), Rui Guimarães Vianna (IBAP), Adriana Iozzi Klein (Letras-USP), Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo (PGE-SP / IBAP), Marie Madeleine Hutyra de Paula Lima (IBAP), Celso Augusto Coccaro Filho (PGM/S.Paulo – IBAP), Rodrigo Mascarenhas (PGE-RJ), Danielle de Andrade Moreira (PUC-Rio) e Guilherme José Purvin de Figueiredo (FFLCH-USP / IBAP)

​​​​​Painel IV – Liberdade de expressão e censura

Presidente de mesa: Paulo Renato Guedes Bezerra (Procurador do Estado da Paraíba)

17h30 – Celso Augusto Coccaro Filho (Procurador do Município/SP Aposentado, Advogado e Jornalista) – A censura indireta nas redes sociais, a dignidade humana e os direitos morais do autor

18h00 – Marcelo Semer (Desembargador do TJSP) – Liberdade de expressão,  discurso de ódio e autoritarismo

18h30 –  Sandra Cureau (Advogada e subprocuradora-geral da República aposentada) – Aspectos, restrições e garantias da liberdade constitucional de expressão e comunicação

 

  • ​​​Dia 16/8/2024 – Sexta-feira

9h00 às 12h00 – Comunicações

Presidência:​ Marina de Moura Falcão (Procuradora do Estado da Paraíba)

​​TARDE

Painel V – Litigância Climática e Ambiental

Presidente de mesa: Renata Fabiana Santos Silva (Procuradora do Estado da Bahia)

14h00 – Mariana Barbosa Cirne (Procuradora Federal /AGU) – Advocacia Pública e Litigância Climática

14h30 – Marina Motta Benevides Gadelha (Advogada/PB)

15h00 – Talden Farias (Professor de Direito Ambiental da UFPB e da UFPE)

Painel VI: As PECs sobre a Advocacia Pública em tramitação

Presidente de mesa: José Nuzzi Neto (Vice-Presidente do IBAP)

15h30 – José Luiz Souza de Moraes (Procurador do Estado de São Paulo, Presidente da APESP)

16h00 – Sanny Japiassu (Procuradora do Estado da Paraíba, Presidente da ASPAS)

16h30 – Conferência de Encerramento: Direitos dos Povos Originários da América Latina e a Justiça Socioambiental no Antropoceno

Palestrante: Carlos Frederico Marés de Souza Filho (Professor de Direito Socioambiental PUC/PR – Procurador do Estado do Paraná)

 

Final: Leitura da Carta de João Pessoa-PB – 2024

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